A contratação de profissionais por meio de Pessoa Jurídica (PJ) tem se tornado cada vez mais comum no meio empresarial. Essa estratégia pode proporcionar vantagens competitivas, como redução de encargos e maior flexibilidade na gestão da equipe. No entanto, se mal implementada, pode expor a empresa a riscos trabalhistas significativos.
Como garantir que a pejotização seja uma solução legal e segura para sua organização?
A formalização da relação de trabalho por meio de PJs pode trazer vantagens significativas, como:
Contudo, para que a pejotização seja válida, é essencial que o modelo respeite os critérios legais e não configure uma relação de emprego disfarçada. Caso contrário, a empresa pode ser penalizada com o reconhecimento do vínculo empregatício e o pagamento de encargos retroativos.
Para que a prestação de serviços via PJ não seja considerada irregular, é fundamental seguir alguns critérios:
A própria legislação reconhece a possibilidade de contratação de trabalhadores autônomos. O artigo 442-B da CLT, incluído na última reforma trabalhista, prevê que, cumpridas todas as formalidades legais, a contratação de autônomos pode ocorrer com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, sem que isso caracterize vínculo empregatício.
Um dos principais erros das empresas na adoção da pejotização é a falta de um contrato bem redigido, que contemple todos os requisitos legais e minimize riscos trabalhistas. A falta de documentação adequada pode resultar em passivos elevados, fiscalizações e processos trabalhistas inesperados.
Para garantir segurança jurídica na contratação de PJs, conte com uma assessoria especializada. A equipe da VK Advocacia está preparada para auxiliar sua empresa na elaboração de contratos personalizados, assegurando conformidade legal e prevenindo riscos desnecessários. Entre em contato e proteja o futuro do seu negócio!
Lidiane Cristina Ribeiro de Oliveira
OAB/MG: 140.425